Após uma semana recorde de fãs — que incluiu um novo evento de duplas mistas extremamente popular — os quadros principais do 145º US Open, o último Grand Slam do ano, começaram ontem no USTA Billie Jean King National Tennis Center em Nova York. Não houve grandes zebras, exceto pela vitória impressionante do francês Benjamin Bonzi em cinco sets sobre o 13º cabeça-de-chave e campeão de 2021, Daniil Medvedev. A partida tomou um rumo estranho no terceiro set quando um cameraman invadiu a quadra entre o primeiro e o segundo saque de Bonzi no ponto de jogo. O árbitro de cadeira deu a Bonzi outro primeiro saque para compensar a interrupção, o que enfureceu Medvedev. Ele incitou a multidão contra a decisão, causando um atraso de quase seis minutos. Bonzi perdeu aquele jogo, o set e o seguinte, mas acabou conquistando a vitória no quinto set — levando Medvedev a quebrar sua raquete, algo que ele tem feito muito ultimamente.
Para os principais jogadores, o início do torneio em si é uma pausa bem-vinda. Na semana passada, muitos corriam pela cidade para eventos de patrocinadores: Aryna Sabalenka organizou uma festa de tequila; Carlos Alcaraz, Taylor Fritz, Madison Keys e Sloane Stephens jogaram em um torneio de pickleball; a Vogue rebateu bolas com os jogadores patrocinados pela Wilson, Marta Kostyuk e Alex de Minaur, em um novo clube de tênis perto de nossos escritórios, e com Jessica Pegula em um evento da Chase Sapphire e da revista Racquet em uma quadra pop-up no South Street Seaport. Também encontramos Alcaraz na festa de 150 anos da Babolat, co-organizada pela Racquet, e recebemos dicas do treinador de Frances Tiafoe, David Witt, em um evento da Grey Goose enquanto evitávamos os coquetéis Honey Deuce. Foi uma semana cansativa para todos, inclusive para mim — mas isso faz você pensar: por que mais jogadores não usam essa atenção pré-Open para apoiar suas fundações e trabalhos beneficentes? (Mais sobre isso depois…)
Agora que o torneio está em andamento, duas questões povoam a mente dos fãs de tênis: veremos outra final épica entre o número um do mundo, Jannik Sinner, e o número dois, Carlos Alcaraz? E, se sim, quem vence? Chegaremos a isso em breve, mas primeiro, vamos olhar o quadro feminino.
Sabalenka, campeã do ano passado, e Iga Swiatek são as duas primeiras cabeças-de-chave, embora Swiatek esteja em melhor fase recentemente, vencendo tanto Wimbledon quanto o aquecimento em Cincinnati. Surpreendentemente, elas nunca se enfrentaram em uma final. Sabalenka pode ter o caminho mais difícil: ela provavelmente precisará vencer Jasmine Paolini ou Elena Rybakina nas quartas, e Jessica Pegula ou Mirra Andreeva (retornando de uma lesão no tornozelo) nas semifinais. Os maiores desafios de Swiatek provavelmente virão depois, contra Coco Gauff — que acabou de trocar sua equipe de técnicos na esperança de sair de uma fase ruim — ou Madison Keys. Para uma zebra em potencial, fique de olho em Paolini, que tem sido inconsistente, mas forte ultimamente, ou a destaque canadense de 18 anos, Victoria Mboko, que joga sua estreia hoje contra Barbora Krejcikova.
Embora esperemos que Coco supere suas lutas no fim da temporada e apareça em Nova York, o dinheiro inteligente aposta em uma final Sabalenka-Swiatek — um choque emocionante de fogo (Sabalenka) e gelo (Swiatek). Só por diversão, vamos escolher Swiatek para vencer.
No lado masculino, Alcaraz tem um caminho mais difícil até a final. Ele começa hoje à noite contra o especialista em saque de 2,11m, Reilly Opelka, na primeira rodada. Alcaraz deve vencer, mas ninguém quer enfrentar esse tipo de poder logo de cara. É um jogo inicial difícil em um Grand Slam. Se ele passar, pode encontrar Ben Shelton ou Casper Ruud nas quartas de final e possivelmente Novak Djokovic nas semifinais. Enquanto isso, Sinner pode enfrentar Alexander Zverev ou Alex de Minaur nas semifinais. Ele tem alguns oponentes fortes no início, mas nenhum que pareça capaz de impedi-lo de buscar um segundo título consecutivo aqui.
Quanto a Djokovic, que pode ter sua última grande chance de um 25º título de major neste torneio: seu chaveamento não é o pior, mas ele provavelmente terá que passar por Tiafoe ou Holger Rune antes de uma provável semifinal contra Alcaraz. No entanto, se sua partida de abertura contra o jovem promissor Learner Tien for uma indicação, sua condição física pode ser uma preocupação.
No final, todos esperamos pela final dos sonhos que imaginamos. Enquanto isso, aproveite o tênis! Se você estiver em ou perto de Nova York e ainda não garantiu ingressos para os grandes jogos, pegue um passe diário e passe uma tarde esta semana percorrendo as quadras externas para as primeiras rodadas. (Dica de insider: fique de olho na Quadra 17 — ela geralmente tem a combinação perfeita de menos multidão e jogadores famosos.)
O torneio deste ano marca o 75º aniversário de Althea Gibson quebrando a barreira racial do tênis no US Open de 1950. Se Gibson ainda não é um nome familiar como outros pioneiros, como Billie Jean King e Arthur Ashe, ela merece ser — e esperamos que seja em breve. O Open está fazendo a coisa certa ao honrar sua enorme contribuição para o esporte e para a cultura americana. Procure sua imagem em placas, programas e arte oficial do torneio, e ajude a espalhar a palavra.
Nos vemos por lá.
Perguntas Frequentes
Perguntas Frequentes Sobre o US Open
P1 O que é o US Open?
R O US Open é um dos quatro principais torneios de tênis anuais, realizado no final de agosto e início de setembro em Nova York. Ele conta com os melhores jogadores competindo em simples, duplas e duplas mistas.
P2 Quando e onde o US Open é realizado?
R Ele ocorre no USTA Billie Jean King National Tennis Center em Flushing Meadows, Nova York, geralmente do final de agosto ao início de setembro.
P3 Como posso assistir ao US Open?
R Nos EUA, é transmitido pela ESPN e pelo Tennis Channel. As opções de streaming incluem ESPN+, e espectadores internacionais podem verificar as redes esportivas locais.
P4 Quem são os favoritos para vencer este ano?
R Os principais candidatos geralmente incluem jogadores como Novak Djokovic, Carlos Alcaraz e Iga Świątek, mas forma, lesões e surpresas sempre podem mudar as previsões.
P5 O que há de especial no US Open em comparação com outros Grand Slams?
R É conhecido por sua atmosfera vibrante, jogos noturnos sob luzes, superfície de quadra dura e por ser o último Grand Slam do ano.
P6 Como os jogadores se qualificam para o US Open?
R Os jogadores se qualificam através do ranking mundial, convites (wild cards) ou por um torneio de qualificação realizado logo antes do evento principal.
P7 O que é uma quadra dura e como isso afeta o jogo?
R Quadras duras são feitas de camadas acrílicas sobre asfalto ou concreto. Elas proporcionam um ritmo médio-rápido, favorecendo sacadores poderosos e jogadores agressivos de fundo de quadra.
P8 Há regras novas ou mudanças para o torneio deste ano?
R Consulte o site oficial do US Open para atualizações, mas mudanças comuns recentes incluem chamada eletrônica de linhas e formatos de programação ajustados.
P9 O que devo saber se for comparecer pessoalmente?
R Chegue cedo, use roupas confortáveis, mantenha-se hidratado e familiarize-se com o layout do local e a política de bolsas para uma experiência tranquila.
P10 Quem são alguns campeões do passado ou momentos memoráveis?
R Lendas como Serena Williams, Roger Federer e Rafael Nadal venceram múltiplos títulos. Momentos memoráveis incluem partidas épicas e performances surpreendentes de novatos.